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No colo das Cesaredas

Fui até ao Reguengo Grande sem saber o que esperar.

Entre o chão cinzento e as curvas da estrada, ali no meio o encontrei.

Descobri que verde é a sua cor. Tradição, o seu nome.

Sabe a maçã reguengueira e à carne assada em forno de lenha.

As Cesaredas dão o colo, e nele se aninha o Vale Cornaga.

Tem a forma de mulheres e homens que sabem sorrir. 

A água marca o ritmo. As pedras desenham o espaço. As flores dançam o vira.

E o tempo é guiado pelo sol, que anseia pelas festas de maio.

 

Perdidas entre o passado e o futuro da terra, ali as encontrei.

Com sonhos nas mãos e vontade de fazer.

Com cabelos rebeldes e arte na alma.

Com raízes para além deste mar. 

Com palavras para distribuir e emoções para plantar.  

Encontraram problemas. Descobriram soluções.

Num Reguengo que é hoje maior do que era.

E que cabe nos sonhos de todas elas.

 

ACM. Publicação (redes sociais).png

Foto: Oeste Respira

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